Sagrado

Queridos Amigos

Permitam-me que hoje escreva umas linhas muito breves a pensar sobretudo na minha cunhada, nos meus sobrinhos e na minha irmã.

Regressei à "minha terra" de missão. A primavera vestiu-se também de lágrimas.  Esperavam-me braços - tantos - abertos que me enlaçaram em conforto, como os abraços que nos confortaram. Coloco-vos também nestes abraços.

Sei que ficámos mais pobres, mais débeis e mais tristes... mas acredito que somos agora mais ricos,  mais fortes e mais alegres. E nos espaços vazios, encontro a presença da memória, mas sobretudo da relação e do amor que se tornam eternidade. E tudo enche-se novamente de vida.


Olho para as ruas e para as gentes e sinto-as mais sagradas, porque me sei mais sagrado também. Na minha dor amo-os mais ainda na sua dor e nas suas batalhas. Os meus braços se abrem mais ao amor com que sou amado; e a esperança ganha força no abraço. E assim a vida faz-se Amor, Amor que se dá por inteiro.

Vosso e dos "meus", com amor
G.

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