Ainda que eu falasse as línguas

Queridos Amigos Como sabem, uma das minhas batalhas diárias é a língua árabe. Não sei se por simpatia ou se é verdade, por aqui vão elogiando os meus progressos. Sinto que sim, vou progredindo mas longe do que pelo menos eu gostaria de estar. A vantagem na minha dificuldade com o árabe é o facto de ir dando cada vez mais importância à linguagem da amizade e à sintonia no "amar e servir". A celebração do Pentecostes renovou em mim a imagem dos discípulos que ficaram "cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o espírito santo lhes concedia que falassem" (Act. 2, 4) . O tempo do Ramadão para os muçulmanos, que começou agora, recorda também que um dos pilares fundamentais do islamismo é a caridade. Pela amizade e pelo "em tudo amar e servir" tenho aprendido novos vocabulários na preciosa linguagem da caridade. Se calhar também tenho trazido novas palavras. Mas sobretudo ... tenho confirmado que o amor - assim como o silên...